A vida partidária, tal como a conhecemos, é o reflexo da evolução dos tempos, veredicto da participação activa que os cidadãos lhe imprimem.
Nem sempre a liberdade de expressão foi uma ferramenta política ao alcance de todos, nos tempos em que as pessoas tiveram de lutar pelo direito de se poderem pronunciar sobre a vida sociopolítica do estado, de dizer o que lhes ia na alma e defender modelos de sociedade que preconizavam.
Actualmente, em Portugal, é ponto assente que o direito à participação política é um dado inultrapassável sendo que o seu exercício está nas nossas mãos enquanto indivíduos construtores de uma comunidade plural, democrática e republicana.
Precisamente por isso nos apresentamos hoje para podermos reflectir sobre o nosso lugar neste “jardim à beira-mar plantado” e sobre qual o papel que devemos assumir quando a indiferença se instala, levando ao esquecimento de regar as flores.
Porque os nossos objectivos são e serão sempre altruístas, lutamos contra a indiferença e o silêncio!
Acreditamos que a nossa opinião, por muitos valorizada, acaba por ser um elemento activo do exercício desse mesmo direito de participação.
Não somos contra as opiniões divergentes, somos sim, contra a inoperância, o laxismo e a falta de coragem política.
Somos pessoas com convicções fortes sobre o modelo de sociedade em que vivemos, pelo qual lutamos e para o qual trabalhamos, bem como da ética que deve pautar esse exercício.
Acreditamos que quando um voto nos é confiado para o exercício de um mandato, esse mandato deve ser desempenhado com sentimento de gratidão e humildade, nunca esquecendo a confiança que nos foi depositada.
Um voto que seja, caracteriza no fundo a sociedade democrática em que vivemos e, por isso, tudo devemos fazer para que esse voto seja utilizado de forma eficaz para concretizar os objectivos nobres do exercício político. E, mesmo no êxtase de certos acontecimentos, o luxo a que nos devemos dar passa pela a planificação do mandato tendo em conta os objectivos propostos e sua operacionalização.
Assim, o que dizemos, é que nós representamos um grupo de jovens de várias idades, que têm o gosto de ouvir, reflectir e propor a resolução de problemas que diariamente são vividos por todos nós, enquanto membros de uma comunidade política.
Acreditamos que não há margem para grandes erros, quando em causa está o futuro de todos nós em que cada momento desperdiçado é um momento perdido. Essa perda é aumentada quando Portugal passa por um período de instabilidade, contra o qual acreditamos convictamente podermos contribuir positivamente.
Assim, apelamos à sensibilidade dos militantes para que reflictam muito bem sobre o estado de coisas a que não chegamos e que cada um reflicta sobre o seu contributo para essa coisa nenhuma.
A iniquidade não está em termos de coragem política, está sim quando aceitamos viver num sistema que absorve os valores éticos da política, cedendo lugar à inércia no papel que nos confiaram...mas sem curiosamente nunca esquecer que o que importa é onde queremos chegar.
Somos frios intelectualmente a ponto de afirmar que a atitude, seja ela qual for, é sempre de louvar. Mas o silêncio representativo que ecoa aniquila o próprio modelo democrático em que vivemos. Com isto não fazemos juízos errados, nem somos intolerantes: olhamos as evidências.
Tudo isto só faz sentido quando existe trabalho desprendido\nde objectivos de valorização pessoal.Tudo isto faz sentido quando primeiro estão os outros.
Tudo isto faz sentido quando a nossa felicidade é resultado\nda felicidade dos outros.
Assumimos assim que é preciso que cada um assuma a\nresponsabilidade que tem e que diga basta!
Chega de equilíbrios políticos internos. Chega de adiar o inadiável. Não apelamos a revoluções, porque somos jovens sociais democratas. Mas apelamos à consciência de cada um no assumir o seu papel nos tempos que têm sido vividos. O reconhecimento da sua responsabilidade política é a melhor solução de “absolvição dos pecados”. Somos por isso contra o silêncio e pela democracia.
Eleições Já!
Tudo isto só faz sentido quando existe trabalho desprendido de objectivos de valorização profissional, pois a politica será sempre mais rica se não a encararmos como uma profissão, um modo de vida e, pelo contrário, sejamos nós, com as nossas experiências pessoais e profissionais, a enriquecermos a política, num país que tanto precisa deste intercâmbio precioso de aptidões. Tudo isto faz sentido quando primeiro estão os outros.Tudo isto faz sentido quando a nossa felicidade é resultado do que contribuímos para a felicidade dos outros.
Assim, é imperativo que cada um assuma a responsabilidade que tem e que diga basta!
Chega de equilíbrios políticos internos, como malabaristas que vivem na ilusão e na promessa de vir a ter uma plateia só sua. Portugal é uma plateia bem grande, que espera pelo contributo desinteressado de todos.
Chega de adiar o inadiável.
Não apelamos a revoluções, porque somos jovens sociais-democratas.
Apelamos sim à consciência de cada um no assumir o seu papel nos tempos que têm sido vividos.
O reconhecimento da sua responsabilidade política é a melhor solução de “absolvição dos pecados”.
Esta moção é uma moção contra o silêncio. Somos por isso contra o silêncio carregado de inércia, mas sempre e sempre pela democracia.
Se não ficou claro, propomos que a Comissão Política Concelhia arranje mecanismos de combate à inércia que deixa o Porto num imenso silencia espacial e temporal, e que tem prejudicado a JSD Porto a nível nacional mas sobretudo os núcleos da cidade do Porto.
Viva a JSD! Viva Portugal!
JSD LITORAL
Aprovada em Plenário Concelhio da JSD, em Setembro de 2007.
Votação: 18 votos a favor, 1 contra e 5 abstenções.