19 de junho de 2007

JSD Distrital do Porto

Foi no passado Sábado eleita a próxima Comissão Política para gerir os destinos do Porto durante 2 anos. Resultados: Comissão Política 48 Brancos - 3 nulos - 100 Válidos Mesa de Plenário 49 Brancos - 2 Nulos - 101 Válidos Composição da Lista: Presidente: Luís Vales (Marco de Canaveses) Vice-Presidente: Miguel Corte Real Vice-Presidente: João Sousa Vice-Presidente: Carlos Pacheco Vice-Presidente: Simão Ribeiro Secretário-geral: Eduardo Bandeira Vogal João Paulo Brito – JASD Vogal Pedro Mesquita Vogal Marisa Costa Vogal José Alberto Vogal Ricardo Cerqueira Vogal Alberto Jorge Vogal Joana Emina Carlos Carvalho – Coord. Ens. Superior Miguel Delfim – Coord. Ens. Secund

Mesa do Plenário

Presidente André Cardoso (Matosinhos) Vice-Presidente Mónica Guedes Vice - Presidente Manuel José Ferreira Secretários Renata Murim Secretário Alexandra Ferreira Foram apresentadas várias moções, de salientar que 11 eram da concelhia da Póvoa de Varzim. A lista J, vencedora nas eleições para apuramento dos Conselheiros Distritais votou, por consenso em Branco por discordar como o processo eleitoral foi conduzido. A presidente do nosso núcleo foi duas vezes proferir algumas palavras, tanto da vontade expressa pelo nosso núcleo, como também para elucidar o significado do conceito de ética política a alguns que teimam usar o significado de uma forma errada. Não se deve condicionar o trabalho desta nova Comissão Política (C.P.), mas também não se deve esquecer o que se passou e que se espere que daqui a quatro meses esteja tudo esquecido, porque o trabalho apenas começou. Quer para a nova C.P., quer para os Conselheiros Distritais.

12 de junho de 2007

Relatório sobre Formação Autárquica

Teve lugar no passado dia 6 mais uma acção de formação autárquica promovida pela secção distrital da JSD Porto. Os oradores convidados a intervir sobre o tema da “Gestão do Ciclo Eleitoral” foram Pedro Pinto, actual presidente da Câmara Municipal de Paços de Ferreira e Carlos Alberto Carvalho Fernandes, presidente da Junta de Freguesia de Vila das Aves, concelho de Santo Tirso. O evento teve lugar na Casa da Cultura de Paranhos (Porto) e contou com a participação de militantes dos vários núcleos do distrito. A primeira intervenção coube a Carlos Alberto Fernandes que expôs a atitude de hostilidade que o presidente da Câmara de Santo Tirso (PS) tem insistido em tomar para com a Junta, num verdadeiro boicote às iniciativas políticas que esta tenta promover. Em tal ambiente é quase impossível responder ao compromisso que foi estabelecido com a população da freguesia, quando esta o elegeu para que pudesse cumprir o seu programa eleitoral. Condenou este tipo de guerrilha partidária em que os maiores prejudicados são sempre os habitantes locais. Pedro Pinto direccionou o seu discurso para a importância da gestão das expectativas da população, salientando o dever que Câmara tem em ser ela a definir a agenda política, antecipando-se tanto à oposição como à comunicação social. Referiu ainda o início do mandato como a altura ideal para apresentar as medidas que constituem a “visão estratégica” do autarca para o concelho, medidas essas que se destinam a resolver problemas estruturais e que comprometem as populações no longo prazo, muito para além do ciclo eleitoral. Estas medidas, sendo necessárias para o progresso e desenvolvimentos dos concelhos, exigem sacrifícios que muitas vezes são de difícil compreensão para o público. São, por isso, constantemente adiadas por autarcas que desejam um estado de graça prolongado no poder. Ao adiá-las tentam adiar também o futuro, afastando as populações dos benefícios do progresso. Ganhar eleições não pode servir, por isso, para hipotecar decisões estratégicas de futuro, sob o risco de comprometer o desenvolvimento do concelho e o bem-estar das populações. Na sessão de perguntas que se seguiu houve ainda tempo para comentar certos temas mais polémicos como a nova lei das finanças locais ou a regionalização. Pedro Pinto criticou a perda de autonomia orçamental dos municípios a favor do poder central, medida que está prevista na nova lei das finanças locais, a qual se junta a tantos outros ataques deste governo ao poder local e que contribuem para o tornar no governo mais centralista de que há memória. Talvez por isso o discurso da regionalização volte a estar na ordem do dia. Nesta sessão foi defendida a criação de um patamar intermédio de decisão política que substitua a administração central nas matérias em que, a esse nível, possa haver um aumento de eficiência e adequação na tomada e aplicação de políticas junto das populações, relativamente ao poder central (mantendo os municípios as suas actuais competências). Todos os presentes foram no final convidados por Alberto Machado, presidente do núcleo da Jota de Paranhos, a prolongar o espírito de convívio e boa disposição que se vivia, na sede do seu núcleo, a poucos metros do local. Autor: Pedro Leitão

3 de junho de 2007

Lista J Vence ! (e Convence)

Nas eleições para os Conselheiros Distritais que ocorreram ontem, a Lista J foi destacadamente a grande vencedora. Com a confiança de 88 militantes do Concelho do Porto. A lista contrária obteve 57 votos e houve ainda 3 em branco. Parabéns aos militantes que se disponibilizaram a ir exercer o seu direito e contribuir para esta tão expressiva vitória. No meio de um arraial antecipado de S.João, a lista J elegeu 12 dos seus 20 proponentes a Conselheiros Distritais. O trabalho ainda agora começou, ficou-se apenas a saber quem serão os rostos que darão voz à JSD Porto no próximo acto electivo do Distrito e em Conselhos Distritais. Assim sendo, Hugo Carneiro, Mariana Macedo, Natacha Teixeira, Bruno Sousa, Tiago Duarte, Cláudia Silva, Luís Torres, Tatiana Pontes, Luís Melo, Filipe Sá, Luísa Santos e Pedro Norton foram os rostos escolhidos da Lista J.

2 de junho de 2007

Homenagem a Miguel Veiga

A homenagem foi organizada pela Junta de Freguesia de Nevogilde cujo presidente, João Luís Roseira, foi o primeiro a falar perante uma mesa em que estavam o Presidente da República, o presidente da Assembleia Municipal, Aguiar Branco, Artur Santos Silva e ainda Maria Amélia Almeida, presidente da Fundação Cupertino de Miranda, onde a sessão teve lugar.Falou da mulher, “a encantadora e doce Belicha”, que “entrou na minha vida já eu crescido e algo gasto, minha mulher pela vida fora e pela vida dentro e mais ainda, minha-senhora-de-mim”, como agradeceu também aos “amigos fraternos” Artur Santos Silva (com quem partilhou em Coimbra a República dos Gansos e, mais tarde, a fundação e a saída do PPD). Falou também de “Nevogilde sobre o mar”, da tribo da Foz do Douro e da casa onde sempre viveu e de como não conseguiu rejeitar a homenagem. “Como costumo dizer, sou como os gatos, gosto que me façam festas.”“Pareço-me com um político de vez em quando, mas mesmo quando intervenho politicamente, advogo causas, quase sempre de cidadania”, disse no seu estilo bem conhecido depois de um grande elogio a Aníbal e Maria Cavaco Silva (também presente). As suas convicções são o personalismo humanista, a social democracia, liberalismo cultural e político, “não conservador, antes radical, republicano, reformista e progressista” e diz optar sempre “por um lado da barricada: a liberdade como direito e até como desejo”.“É urgente e vital preservar a dignidade do primado da política”, disse. “Bato-me contra esta democracia de opinião que deriva de uma representação selvagem, isto é, tanto de uma delegação de poder em novos agentes que não escolhemos democraticamente, como de uma encenação de crueldade. É uma democracia reactiva, instintiva, que fala mais do que pensa e se agita mais do que age”.